Construção de uma clínica feminista
sensibilizadores terapêuticos em atendimento com mulheres
DOI:
https://doi.org/10.38034/nps.v33i80.796Palavras-chave:
Terapia Feminista, Construcionismo Social, FeminismoResumo
A clínica feminista enquanto método e teoria convida as terapeutas à análise crítica e constante da prática, aprendendo a reconhecer a influência operada pelo patriarcado nas histórias de sofrimento das mulheres e admitindo sua responsabilidade na subversão ou sustentação dessa lógica. O objetivo deste artigo é reconhecer nos pressupostos (seja nos estudos feministas ou nos movimentos sociais feministas) e nas terapias feministas caminhos para a construção de sensibilizadores clínicos que favoreçam a (re)construção de narrativas de si e a (re)definição de problema em atendimentos com mulheres. A partir dessa revisão crítica dos trabalhos e do fato de as mulheres serem maioria na clínica, com sofrimentos semelhantes, foi possível criar, nomear e descrever três sensibilizadores clínicos: Testemunhando em protesto, Patchwork de histórias e Apontando o dedo. Exercitar uma escuta clínica politicamente posicionada sugere que as coincidências narrativas são denúncias das estruturas culturais e sociais que condicionam o processo de construção de sentidos.
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